Policiais militares custodiados em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), viraram alvo de uma operação deflagrada na manhã desta sexta-feira (13) pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA). Batizada de Operação Bastilha, a ação tem como principal objetivo combater a comunicação ilegal mantida por agentes presos com pessoas do lado de fora das unidades prisionais.
Ao todo, 61 policiais militares encontram-se custodiados em Lauro de Freitas. As investigações apontam que os detentos estariam utilizando meios não autorizados, como aparelhos celulares, para manter contato externo, o que representa uma grave violação das regras de segurança interna e um risco à integridade de processos judiciais em andamento.
Segundo as autoridades envolvidas, a Operação Bastilha busca reforçar os mecanismos de controle e fiscalização dentro das unidades de custódia provisória da Polícia Militar. A iniciativa pretende impedir a entrada e o uso de objetos ilícitos, sobretudo aqueles que possam comprometer a ordem pública e o andamento regular das ações penais.
A ofensiva conta com o apoio de diversas instituições. Participam da ação a Corregedoria da Polícia Militar, a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), por meio da Polícia Penal, e o Batalhão de Choque da PM-BA, que reforçou a segurança durante as diligências.
O Ministério Público reforçou que outras medidas podem ser adotadas ao longo das próximas semanas, caso novas irregularidades sejam detectadas durante a análise do material apreendido. Até o momento, os nomes dos envolvidos e detalhes sobre o conteúdo das comunicações não foram divulgados.
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